quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Estou me especializando em sonhos bizarros.
Na outra noite, sonhei que precisava muito fazer uma simpatia que a Wanessa Camargo tinha me ensinado (!). E a simpatia muito normal consistia em enterrar quatro ervilhas verdes (que pareciam umas azeitonas redondas) com uns papéizinhos escritos. Aí, eu enterrei. Mas tive que desenterrar por que tinha escondido as malditas bem onde a cachorra da Wanessa tinha sido enterrada (!!).
Depois, encontrei minha mãe e minha irmã na capela (!!!), porque o lugar era um esquema fazenda, e elas estavam tirando as ervilhas do altar, porque segundo a simpatia, que eu obviamente tinha feito errado, as ervilhas tinham que ser deixadas descansando de um dia para o outro na quina de uma mesa de igreja, claro. Quando elas andavam pela estradinha de terra, cumprimentando o Zezé e o Leonardo, eu ia atrás chorando porque tinha cagado na simpatia importantíssima das ervilhas, que, segundo eu consigo me lembrar, tinha alguma coisa a ver com conseguir um namorado.
Não, minha cabeça não deve estar nos melhores dias.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Coluna

A coisa mais divertida do dia ontem foi que eu ganhei uma coluna pra escrever no jornal. Uma coluna. Assinada por mim. COM A MINHA FOTO IMPRESSA DO LADO! Juro.
Claro que foi um tapa-buraco e não é pra sempre. Mas, né, muito legal. Fiquei apavorada no começo, mas aí achei divertido.

Deslizes

Uma das coisas que eu mais fazia na companhia do traste era beber cerveja e cantar no karaokê. Na época em que eu achava que ele me amava e não sabia disso, eu sempre cismava em cantar "Deslizes", da Fagner, com um amigo. Porque, tipo, a letra ERA a história da minha vida.

Não sei porquê
Insisto tanto em te querer
Se você sempre faz de mim
O que bem quer


Negócio é que, ontem, lá tava eu voltando pra casa no carro da firma à 0h como sempre. E a radiola brega começou a tocar justamente essa música.

Já fiz de tudo
Prá tentar te esquecer
Falta coragem pra dizer
Que nunca mais


Mas, aí, eu NÃO CHOREI. Eu não tive dor de estômago. Eu não fiquei triste. Na verdade, eu sorri. Eu sorri lembrando do que tinha acontecido. De todas as palhaçadas que eu fiz comigo mesma e que, agora, a única coisa que dá pra fazer é olhar pra trás e dar risada. Não tenho como mudar absolutamente nada. Nada.

E em outros braços
Tu resolves tuas crises
Em outras bocas
Não consigo te esquecer