sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Ontem me ligaram do banco, dizendo que a assinatura do meu cheque não batia com a assinatura que eles tinham lá, digitalizada. Mandei compensar o cheque, muito obrigada, mas disseram que eu teria de ir até a agência para cadastrar novas assinaturas.
Claro que a agência não é do lado de casa. A agência é na Bela Vista, e eu sou burra porque não quis transferir a conta para a agência que tem DENTRO DA FIRMA quando mudei de emprego.
Enfim, pobre e usuária de transporte coletivo, lá fui eu catar metrô e ônibus obscuros. Tudo bem na ida. Até foi rápido.
Mas o ônibus da volta demorou tipo meia hora pra passar. Eu tava no sol. Eu tinha sapatinhos de plástico. Eu tava indo trabalhar, pôxa.
Cheguei descabelada. Agora percebo que tenho bolhas. Várias. Saco.
Ai, curso começa logo e movimenta a minha vida.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Mantra

eu.vou.manter.minha.boca.fechada.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O amor nos tempos da gripe suína

Estava eu toda serelepe fazendo planos para o fim de semana e para as próximas baladas, quando bateu o pânico hipocondríaco máximo. Tipo, ambientes de balada são perfeitos para a proliferação do vírus da gripe A/H1N1. Aí, você tá lá dançando e respirando espirros contaminados de gente irresponsável? E se aparece um cara legal, simpático, bonito e rico? Como eu vou dormir à noite sabendo que eu beijei alguém e posso estar naquele minuto incubando o H1N1? Gente, como é que as pessoas solteiras ficam na epidemia, hein? Tô muito chateada.

Alguém sabe interpretar sonhos?

Tive um sonho muito esquisito. Eu tinha que voltar para a escola, tipo colegial mesmo, e a minha mãe queria que eu fosse pro colégio onde eu estudei o primário. Eu dizia que não, que queria voltar para onde tinha me formado no colegial mesmo. Sei que, no fim, fui pro colégio do primário. As salas eram lindas. Móveis brancos, daquele estilo descascado, uns lustres imensos, arranjos de louça e folhas verdes. Bonito. Mas, aí, eu fui para um mesa que era ladeada de bolas de vidro escuras. Quando eu cheguei mais perto, percebi que eram bolas abertas, com pássaros dentro. Quando cheguei ainda mais perto, percebi que eram pássado vivos, presos pelos pézinhos. Aí, eu comecei a chorar que nem uma louca, dizendo que não ia mais ficar naquele lugar nem a pau. Mas eu consegui uma tesoura e comecei a libertar os pássaros, que, felizes, me davam beijos e sorriam antes de ir.
Não, eu não tenho nenhuma ilusão de que eu sou normal.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Estou meio naquela fase em que a gente não quer saber de ninguém. Aquele período chatinho que vem sempre depois de terminar com alguém. Sei lá, me parece meio estúpido, mas comigo é assim. Eu não consigo ficar com ninguém na fase de luto. Porque ficar com pessoas traz comparações. E elas nunca são boas. Principalmente para gente que, como eu, aposta TUDO no outro. Aí, até o beijo do ex deixar de ser o melhor do mundo inteiro leva um tempo.
Na verdade, o negócio é que um cara acabou de ficar on-line no meu MSN. E eu lembrei de uma vez, há uns anos, quando eu tinha terminado um namoro e quiseram me empurrar o cunhado de fulano, que era suuuuuperlegal. O menino era arrumadinho, tinha um emprego legal e era simpático. Aí, ele começou a me ligar pra gente sair. Tá certo que eu já estava meio mais ou menos por causa do ex que ainda estava na minha cabeça, mas, aí, ele me mandou uma mensagem, cujo texto integral eu não me recordo, mas que continha a palavra "pesso". Do verbo pedir. Eu quis morrer de catapora. Aí, eu vou parecer uma vaca metida, mas o negócio é que eu supero lapsos culturais, acho até legal bancar a viajada inteligentona e explicar e apresentar coisas. Mas ter que ensinar gente a escrever ou conviver com erros surreais de ortografia é uma coisa que não rola. Eu erro berinj(g)ela de vez em quando, admito, mas eu procuro no dicionário quando tenho dúvidas, poxa. Sei lá, não saber conjugar "pedir" é demais, né, não?. Perdoem-me os linguistas, tô mais pra gramática. Será que eu sou assim chata demais?

PS nada a ver: Passei o dia ontem jogando Wii com o meu primo e a minha irmã. Quero um. Tipo agora. Aquele videogame devia ser um direito de todos.

domingo, 2 de agosto de 2009

Quase que a minha saidinha foi para o ralo, ontem. Me sobrou só uma amiga, que estava na casa de uma amiga dela. Eu passei lá pra pegar. E tinham TRÊS casais na mesa. Um dos casais falava de casa nova e presentes de casamento.

Valei-me nossa senhora da paciência infinita

Fomos para um bistrô 24 horas na região da Paulista. Chiquezinho, legalzinho e carinho. Mas eu comi a sopa de cebola com ementhal gratinado que aparecia nos meus sonhos gastronômicos havia tempos. Obviamente, eu e a amiga começamos a falar sobre como a nossa vida é besta e combinamos pela 39ª vez de cair na gandaia. E ir para a Grécia, se me sobrar dinheiro, claro.

Hoje tem sol, e eu derrubei meu vidro de perfume. Mas não quebrou. Ainda bem. Porque taí uma coisa que me faria chorar ainda mais.

sábado, 1 de agosto de 2009

Hoje saiu um arremedo de sol e eu tive um almoço realmente bom. Aí, eu vim trabalhar, tive saudade do meu ex e uma amiga avisou que vai furar o programinha lulu que tínhamos hoje. É estritamente necessário que eu saia hoje. Vamos esperar que as outras amigas se mantenham fortes nos seus propósitos etílicos.